TÔ indo!!!
AGORA É SOCAR A BOTA E CURTIR!
MAS DESTA VEZ NÃO VOU SÓ, VAMOS EU, FARACO, OSNI, XANDE E HÉLIO!
NA VOLTA CONTO COMO FOI...
Aqui Marcos Alexandre conta as experiências vividas nos treinos diários e nas corridas disputadas. São sensações, motivações, alegrias, frustrações, superações e muito mais...Desse prazer da vida que é O Vício de correr...sempre!
Há exatos 30 dias comecei a ser apresentado ao novo mundo do “ciclismo” e aos treinos “dobrados”, como todo calouro fui sofrendo as conseqüências dos impactos da mudança de movimentos e na mudança de hábitos.
Aos poucos fui me familiarizando com a “tribo” dos bikers, meus amigos RPM e BPM continuam me guiando e mostrando que não será tarefa fácil atingir os 180 kms necessários para se completar um IROMAN.
Porém a cada semana, aos poucos (nem tão aos poucos quanto eu gostaria....rs) meu MESTRE estabelece novos limites de volume de bike.
Semana passada foram os 50 KMs na quinta, e no sábado um treino dobrado que triturou meus músculos, fizemos 42 kms e “descansamos” 5 minutos partindo para uma “corridinha” básica de 13 kms , foram TRÊS HORAS de treino que mexeram com toda a minha estrutura física.
Mas ontem, ontem foi o dia em que amanheci ansioso e preocupado com o novo DESAFIO que parecia pular para fora da minha planilha de treinos como um “mostrinho” prestes a me devorar.
Eram 65 (SESSENTA E CINCO) Kms de bike (uma viagem Floripa-Camboriú), se esse volume de treino por si só já não bastasse ainda tinha o fato de ir treinar com outros “bikers”muito mais bem condicionados do que eu.
Depois de autocraticamente EU definir o ritmo do treino, partimos de Jurere, passando pela SC 401 em direção a Vargem Grande e de lá para Ponta das Canas, onde para minha grata surpresa pude desfrutar de um asfalto lisinho, lisinho como as “pernas do Faraco” (hahahaha.....) , as obras ali realizadas tornaram esse trajeto um local ideal para treinar com uma SPEED, enfim fizemos o mesmo trajeto na volta sem passar pela Vargem Grande e indo até praia da Daniela para enfim completar os 65 kms..UFA...quebrei o novo PARADIGMA, em 2 horas e 29 minutos e numa boa média de 26 km/h!
Para minha surpresa e naquele ritmo pude perceber que o limite estava somente na minha cabeça e que com certeza novas e maiores distâncias ainda serão vencidas!
Abraços e
Ainda no aguardo de novos e corajosos adeptos.
Marcos Alexandre
Inicialmente esse espaço parecia que seria destinado apenas a reflexões sobre provas e treinos que envolvessem corrida a pé... e seria mesmo, mas o destino quis que algo me fizesse mudar um pouco o foco do blog e do treino.
No mês de Maio deste ano fui acompanhar a prova de IROMAN aqui em Floripa e prestigiar meu amigo Caio em sua árdua tarefa em se tornar um “homem de aço”, porém voltei de lá com aquela imagem vencedora de quem completa a prova e resolvi que iria começar a me preparar para uma “loucura”dessas.
Há umas 3 semanas adquiri uma bicicleta “speed” e pedi ao meu treinador que fosse incluindo aos poucos em meus treinos diários o treino de Bike.
De uma hora para a outra me vi escolhendo acessórios totalmente desconhecidos até então: espátula, manguitos, bomba, clip, sapatilhas, capacetes, luvas, câmara....enfim um novo mundo se descortinava a minha frente.
Munido dos equipamentos básicos comecei a treinar, no ínicio apenas rodando de leve e descobrindo as manhas da Bike, e sentido as dores do Banco!!!
Ops...Selim!
E ontem... Ah ontem foi especial!
Eram 9:30 hs da madruga (sim é cedo, como diz o Faraco!!!) a planilha anotava 25 Km de Bicicleta, um dia espetacular, sol , céu azul , temperatura baixa, e Jurerê apinhada de triatletas treinando, lá fui eu, um novato na arte de “Correr de Bike”, parti devagar e aos poucos fui gostando daquele vento que batia no meu rosto, aos poucos ia pedalando mais a vontade e com mais força, subidas e descidas e parecia que as pernas faziam automaticamente os movimentos que me impulsionavam.
54 minutos depois estava terminado o treino.
Mas a planilha ainda anotava mais 5 km de trote com apenas 5 min de intervalo, lá fomos eu e as minhas pernas travadíssimas...hahahaha
O primeiro km foi travado, mas o segundo já tava solto e sentindo muito bem e tava correndo para 5:15 min/km, e isso era só um trote, mas cada KM ia sendo mais solto e mais veloz e com os BPM baixos, finalizei os 5 Km em 25 min e fiz o ultimo Km em 4:22 min/km!!!
Essa sensação boa de terminar o “trote” voando me deixou um dúvida no ar, será que treinar Bicicleta ajuda a aperfeiçoar a corrida a pé???
Pelo que senti sim!!!
Acho que os “Novos Aros” estão me levando a “Novos Ares”!
Abraços
Marcos Alexandre
Não é uma tarefa muito fácil escrever sobre um tema ou evento quando meu co-blogueiro já o fez, como todos sabem quase não resta nada a ser dito quando o excelente jornalista já disse.
Mas vamos humildemente tentar em algumas palavras tentar passar as impressões do que foi aquela que promete ser a prova que com certeza veio para ficar: a Maratona Beto Carrero.
Digo isso porque a organização da prova apostou num binômio que é receita de sucesso “Competição e Família”, a exemplo do que ocorre na Disneylândia todos os anos, o evento realizado num parque temático consegue unir fatores que algumas vezes podem ser geradores de conflito para todos os corredores.
Quem tem o Vício Correr sabe que muitas vezes a família fica em casa enquanto os atletas estão fazendo o que mais gostam, e quando esse hábito se torna muito freqüente pode gerar algumas rusgas “em casa”, porém esse evento possibilitou que os competidores trouxessem suas famílias para curtir o parque enquanto o rolava a corrida.
Resultado: Um dia de um céu azul emoldurando o parque e famílias inteiras vibrando e curtindo essa prova, calcula-se que aproximadamente 1000 pessoas estavam lá por causa da Maratona.
A estrutura da prova foi muito boa, merecendo apenas um reparo quanto à equipe de hidratação que parecia meio perdida e em pequeno número.
A prova foi surpreendente, apesar do que prometia o site do evento (terreno plano), logo no final do primeiro KM existia um morro que testou a estratégia e a tração dos corredores, quem saiu muito forte pagou pra subir o morro e pode ter sentido a fadiga no final da prova, quem já havia sido avisado pelo colegas de equipe conseguiu planejar um pouco melhor a prova.
Foram duas voltas de um pouco mais de 5 km (para quem estava competindo em quarteto) que exigiram além de um bom preparo uma capacidade de concentração sobrehumana pois a cada pisada corria-se o risco de se torcer o tornozelo, o terreno era bastante irregular e atravessava inclusive uma via férrea o que aumentou ainda mais o grau de dificuldade do desafio.
Mas nada disso tirou o brilho do evento que foi coroado com uma forte estrutura pós prova que tinha até um estande com sucos deliciosos, frutas e massagem para repor as energias e relaxar.
A princípio fiquei um pouco desapontado com o meu resultado individual (10,25 km em 46:20 min), confesso que esperava mais, mas agora a tarde quando recebi os resultados oficiais da prova percebi que tínhamos feito uma prova sensacional!!!
FICAMOS EM SÉTIMO LUGAR!
De um total de 28 quartetos masculinos foi uma posição fenomenal, tenho certeza que cada um se esforçou ao máximo e mostrou que mesmo não sendo profissionais não deixamos nada a desejar a quem se dedica inteiramente ao esporte, afinal um jornalista, um militar, um médico e um advogado apesar de profissões tão distas conseguiram unir-se e formar uma equipe coesa e homogênea, e o que é mais interessante não queremos parar por aqui!!!
Nas fotos acima um pouquinho do espírito de time da equipe de revezamento (Alexandre entrega o bastão para Daniel que por sua vez entrega para mim, desculpe Faraco não tirei a foto da tua passagem pro Xande!)
PARABÉNS FARACO, DANIEL e ALEXANDRE !!!!