quarta-feira, 14 de maio de 2008

Dias bons...dias ruins

Quem pratica esporte sabe o que isso significa.

Há sempre "dias bons" e "dias ruins". Em muitos sentidos.

Quando olho pela janela do meu apartamento e vejo o que estou vendo hoje - céu claro, sol, dia perfeito - já é meio caminho andado para um "dia bom". Um "dia bom" para as corridas, para a prática de algum esporte.

Mas esse conceito de "dias bons...dias ruins" é maior, é mais amplo. Um "dia bom" também pode ser um dia de chuva. Aquele dia fechado, carrancudo, com aquela chuva chata...

Um "dia bom", na verdade, é aquele dia em que estamos soltos, afim de jogo, corpo leve e sensação do que chamo de "túnel de vento"(putz, isso do túnel vale outra tese - fica pra depois).

Quando começei a correr precisava de uns 2 ou 3 quilômetros pra estar solto. Hoje em dia depende muito do dia mesmo. Tem dia que já saio pronto, em outros fico preso o tempo inteiro. É bem assim...são "dias bons" e/ou "dias ruins".

Cada vez que tenho uma prova pela frente fico pensando justamente nisso..."tomara que seja um dia bom". Porque correr contra a vontade do corpo é bem mais difícil.

Hoje eu estava num "dia bom". Fui fazer aula de Bike, do meu amigo/professor Osni, e quando cheguei na academia já sabia que estava num "dia bom". Deu pra acelerar aquele treco o tempo inteiro.




As fotos aí em cima representam justamente DOIS dias bem diferentes.

A primeira, a foto da esquerda, é de um "dia bom"...foi na rústica de 10 quilômetros realizada junto com a Maratona de Santa Catarina do ano passado. Foi um dia em que estava solto, concentrado...fiz a prova passar rápido....foi muito boa essa corrida. 10 quilômetros em 45 minutos 7 segundos....média de 4:30 por quilômetro.

A segunda foto, a da direita, representa um "dia ruim". Corrida do Corpo de Bombeiros do ano passado - 10 quilômetros de prova. Meu corpo não estava afim de jogo, não estava afim de corrida. Pra piorar saí correndo muito forte, muito rápido. No terceiro quilômetro eu queria largar a prova. Não fosse a insistência do meu treinador, Paulo Domingos Filho - o Paulinho - eu teria largado. O curioso é que a partir do 6º quilômetro eu dei uma soltada, o que me ajudou a seguir até o final. Mais curioso ainda foi o resultado - praticamente o mesmo do "dia bom" - 10 quilômetros em 45 minutos e 9 segundos. Média de 4:30 por quilômetro também.

Entenderam a diferença? Vocês podem fazer exatamente a mesma coisa com mais prazer, ou menos prazer. Vai sempre depender de estar no "dia bom" ou no "dia ruim".

Abraços
Faraco

Um comentário:

Joseane Dorneles disse...

é isso ai.. acho que o "dia bom" vem de dentro da gente.. se estamos ou nao dispostos a realizar tal atividade... quando queremos realizar algo nao existem barreiras que impeçam... adorei as fotos!!

bjao